Segundo a ANS, a operadora não tem autorização para suspender a comercialização de seus produtos até que a agência dê o aval. Todos os planos registrados como “ativos” na ANS devem permanecer disponíveis para aquisição pelos consumidores. A agência também esclareceu que a parceria da Golden Cross com a rede da Amil para atendimento aos beneficiários não necessita de autorização, uma vez que isso é permitido por lei e normativos da saúde suplementar.
No entanto, a ANS destacou a importância da comunicação à reguladora nos casos de mudança do tipo de contratação, como no caso da Golden Cross que informou atuar apenas com a rede direta, mas ainda não fez a alteração no registro para utilizar a rede indireta da Amil. A ANS assegurou que, apesar das mudanças, o atendimento aos clientes não será afetado e a Golden Cross continua responsável pela prestação de assistência, conforme o contrato e os prazos definidos pela agência.
A reportagem procurou a Golden Cross para obter um posicionamento, porém a operadora ainda não respondeu aos questionamentos da Agência Brasil. A ANS continua aguardando os esclarecimentos da operadora para tratar da suspensão da venda de planos de saúde e garantir a continuidade do atendimento aos beneficiários de forma transparente e regulamentada.