As eleições europeias na Espanha resultaram em uma acirrada disputa entre o Sumar, que conquistou três assentos, e o Podemos, que garantiu os outros dois assentos da extrema-esquerda. Essa divisão entre os partidos de esquerda radical levou Yolanda Díaz a abrir espaço para um debate interno sobre a liderança do Sumar, que reúne diversos partidos de esquerda.
Enquanto isso, o Partido Popular, de orientação conservadora, saiu vitorioso das eleições europeias, conquistando 22 assentos no Parlamento Europeu. O Partido Socialista, liderado pelo primeiro-ministro Pedro Sánchez, obteve 20 assentos, garantindo também uma representação significativa.
O cenário político na Espanha desde 2018 foi dominado pela esquerda, com Pedro Sánchez sendo reeleito em novembro com o apoio da extrema-esquerda e partidos nacionalistas e independentistas regionais. A ascensão da extrema-direita do Vox, que conquistou seis eurodeputados nas eleições europeias, gerou um impacto no cenário político espanhol.
Em meio a essas movimentações políticas, a saída de Yolanda Díaz da liderança do Sumar marca um novo capítulo na história da esquerda radical na Espanha. O futuro do partido e as alianças políticas na Espanha certamente passarão por um período de transformações e reconfigurações.