O ciclone que atingiu o estado do Rio Grande do Sul já causou 41 mortes, conforme informações atualizadas.

As enchentes no Rio Grande do Sul têm causado grande destruição e perdas humanas. De acordo com informações divulgadas pelo governo estadual, o número de mortos subiu para 41 até o momento. As cidades mais afetadas são Muçum, com 15 mortes, seguida por Roca Sales, com 10 óbitos. Outros municípios que registraram mortes são Cruzeiro do Sul, Lajeado, Ibiraiaras, Estrela, Encantado, Imigrante, Mato Castelhano, Passo Fundo e Santa Tereza.

Além das vidas perdidas, 25 pessoas estão desaparecidas, o que preocupa as equipes de resgate. O número de desabrigados já chega a 2.944, enquanto os desalojados somam 7.607. No total, estima-se que cerca de 122.992 pessoas foram afetadas pelas chuvas fortes decorrentes de um ciclone extratropical.

O governo federal também reconheceu o estado de calamidade pública em 79 cidades, evidenciando a gravidade da situação e a necessidade de suporte e auxílio em diversas regiões do estado.

As rodovias também têm sido impactadas pelas enchentes. De acordo com o último balanço divulgado pelo governo, pelo menos 16 vias estão bloqueadas total ou parcialmente. Duas pontes foram destruídas: uma na ERS-448, entre Farroupilha e Nova Roma do Sul, e outra na ERS-431, em Bento Gonçalves, próximo a São Valentim do Sul. Várias pistas estão alagadas, dificultando o trânsito e a mobilidade dos moradores.

A Marinha do Brasil está auxiliando no resgate de pessoas ilhadas, que buscaram refúgio em telhados e prédios elevados. Embarcações estão sendo utilizadas também para transportar materiais de apoio e suprimentos para as vítimas das enchentes.

A situação no Rio Grande do Sul é de extrema emergência e demanda ação rápida e eficiente por parte das autoridades. Equipes de resgate e voluntários estão mobilizados para prestar assistência às vítimas e minimizar os impactos causados pelas enchentes. É necessário unidades do país se unirem para oferecer suporte nesse momento delicado.

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