No caso específico do Rio Grande do Sul, onde os estragos foram mais significativos, os recursos serão direcionados para diferentes áreas, como Educação, Justiça e Segurança Pública, Saúde, Transportes, Trabalho e Emprego, Desenvolvimento Agrário, Agricultura Familiar, Defesa, Integração e Desenvolvimento Regional, Desenvolvimento Social e Família, Cidades, Fazenda e Empreendedorismo. As verbas serão utilizadas para a compra de equipamentos, manutenção de serviços essenciais, auxílio a comunidades afetadas e reconstrução de infraestruturas danificadas.
O deputado Merlong Solano, do PT-PI, ressaltou que mais da metade dos recursos previstos na MP 1.218/2024 já foram contratados, demonstrando a urgência e a necessidade de apoio financeiro para as regiões atingidas pelas enchentes. Além disso, as medidas aprovadas não interferem nas metas fiscais estabelecidas para o governo em 2024, uma vez que são consideradas despesas emergenciais e de reconstrução.
As medidas provisórias agora seguem para análise nos Plenários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Paralelamente, foi aprovado um requerimento para a realização de uma audiência pública conjunta com a Comissão Especial Sobre Prevenção e Auxílio a Desastres e Calamidades Naturais, a fim de debater os impactos e discutir possíveis medidas preventivas para evitar novos desastres naturais no futuro.
Diante da gravidade da situação e da urgência da destinação dos recursos, as ações do governo têm sido acompanhadas de perto pelo Congresso Nacional, que busca garantir a efetiva aplicação dos recursos destinados à reconstrução e assistência às comunidades afetadas pelas enchentes. A expectativa é que as medidas provisórias sejam votadas e aprovadas com celeridade, visando amenizar os impactos e acelerar o processo de recuperação nas regiões afetadas.