Os participantes da pesquisa relataram que, em média, 16% de sua dieta era composta por alimentos ultraprocessados. Destes, 19,4% afirmaram ter insônia crônica. Durante a segunda etapa da pesquisa, foi identificado que a cada aumento de 10% no consumo de alimentos ultraprocessados, maior era o risco de desenvolver insônia.
Os alimentos ultraprocessados foram definidos como aqueles que possuem muitos ingredientes, incluindo aditivos para melhorar o sabor, gorduras hidrogenadas e ingredientes pouco comuns na cozinha doméstica, como proteína de soja. Esses alimentos industriais são conhecidos por terem um sabor atrativo ao consumidor e por terem uma longa vida útil.
Segundo os pesquisadores responsáveis pelo estudo, os distúrbios do sono e a insônia representam um grande desafio de saúde pública devido às complicações que podem acarretar. Além disso, esses distúrbios estão relacionados à ansiedade, depressão e problemas físicos. Por isso, compreender as causas da insônia é essencial para desenvolver estratégias de prevenção eficazes.
Dentre os alimentos que podem atrapalhar o sono, destacam-se refrigerantes, salgadinhos de pacote, molhos prontos, macarrão instantâneo, embutidos, misturas para bolo e pães de forma. Evitar o consumo desses alimentos pode contribuir para uma melhoria na qualidade do sono e na prevenção de distúrbios relacionados à insônia.
Portanto, a pesquisa realizada pela Universidade Sorbonne Paris Nord alerta para a importância de uma alimentação saudável no combate à insônia crônica e seus impactos na saúde pública. É fundamental estar atento aos hábitos alimentares e buscar uma dieta equilibrada para promover um sono de qualidade e prevenir problemas relacionados aos distúrbios do sono.