No norte da fronteira entre Israel e Líbano, forças do Hezbollah, grupo apoiado pelo Irã e aliado do Hamas, retomaram os ataques a posições militares, o que levou Israel a prometer uma resposta “com força”.
Os confrontos na região foram descritos por um morador de Rafah à AFP como muito intensos, com aviões de guerra, helicópteros Apaches, quadricópteros, artilharia israelense e navios militares de combate atacando a área a oeste da cidade.
Enquanto isso, o grupo islâmico palestino Hamas informou que seus milicianos estavam combatendo soldados israelenses nas ruas de Rafah, perto da fronteira com o Egito.
Durante sua participação na cúpula do G7 na Itália, Biden reiterou que o Hamas é o maior obstáculo para um acordo de trégua e libertação dos reféns mantidos pelo movimento palestino. O presidente americano mencionou que apresentou um plano apoiado pelo Conselho de Segurança da ONU, pelo G7 e por Israel, mas o Hamas se recusou a assiná-lo.
Os esforços para alcançar uma trégua foram interrompidos quando Israel iniciou uma operação terrestre em Rafah no início de maio, porém Biden tentou revitalizá-los ao apresentar uma nova proposta no final do mesmo mês. A proposta inclui um cessar-fogo de seis semanas, a troca de reféns por prisioneiros palestinos e a reconstrução de Gaza.
Mas a situação permanece tensa, com os conflitos se intensificando não apenas na Faixa de Gaza, mas também nas tensões entre Israel e Líbano e na região da Cisjordânia ocupada. O Irã expressou preocupação com uma possível “expansão da guerra”, destacando os perigos não apenas para o Líbano, mas para toda a região.
Enquanto isso, o Hezbollah continuou retaliando contra Israel, lançando foguetes e drones contra alvos militares do país vizinho, o que levou o governo israelense a prometer responder com força a todas as agressões.
A situação na região continua complexa e delicada, com esforços internacionais e declarações de líderes mundiais buscando uma solução para o conflito que já deixou um rastro de destruição e morte.