A Europol coordenou a operação, que culminou com a prisão de quatro investigados na Espanha e buscas em sete endereços domiciliares sob suspeita. Durante as buscas, as autoridades apreenderam joias, relógios de luxo, arma de fogo, munição, 109 mil euros em dinheiro vivo, equipamentos eletrônicos e outras evidências relevantes.
A droga era enviada em grande escala a partir de países da América do Sul, como Colômbia, Equador e Brasil, por rotas marítimas em direção a países europeus. A organização contava com centros logísticos na África Ocidental e nas Ilhas Canárias. Na Europa, a cocaína era distribuída por colaboradores do tráfico sediados na Bélgica, Croácia, Alemanha, Itália e Espanha.
Ao longo da operação, foram realizadas diversas ações que minaram a estrutura da rede criminosa. Foram detidos 40 suspeitos, incluindo no Brasil, e confiscados ativos significativos do tráfico, totalizando 12,5 milhões de euros e US$ 3 milhões no Brasil e 50 milhões de euros na Sérvia.
A PF desempenhou um papel fundamental na desarticulação da organização criminosa, responsável pelo transporte terrestre da cocaína desde os países produtores até os portos do Brasil e outros centros logísticos. Além disso, o braço da organização no Brasil facilitava atividades de lavagem de dinheiro para outras organizações.
A operação revelou um esquema complexo envolvendo 500 contas bancárias por onde transitaram mais de 2 bilhões de reais nos últimos anos. Em março, dois suspeitos foram detidos e bens avaliados em 12 milhões de euros e US$ 3 milhões foram confiscados. Essa ação demonstra o compromisso das autoridades em combater o tráfico de drogas em escala internacional.