Com um buraco de 15 metros de comprimento e 30 metros de profundidade ameaçando a estabilidade da estrutura, os moradores foram rapidamente evacuados. Alguns, como o residente Sergio Silva, tentaram salvar seus pertences diante do risco iminente de desabamento. Outros moradores de prédios vizinhos também deixaram suas casas com medo de possíveis consequências.
A prefeita de Viña del Mar, Macarena Ripamonti, critica a forma como o terreno onde o Euromarina II foi construído foi vendido e urbanizado, em desrespeito às normas de proteção ambiental. A explosão urbanística na região, que se intensificou nas últimas duas décadas, agora se mostra como um risco evidente diante de eventos climáticos extremos, como os deslizamentos que afetaram outros edifícios na área.
Para especialistas locais, como Ivan Poduje e Luis López, a situação evidencia a fragilidade das estruturas construídas sobre as dunas e a necessidade de revisão dos sistemas de drenagem. Enquanto medidas são tomadas para resolver os problemas estruturais, a prefeita é firme em sua posição de evitar novas construções na área.
Em resumo, o desabamento do Euromarina II levanta questões importantes sobre o planejamento urbano, a sustentabilidade ambiental e a responsabilidade das autoridades e construtoras na preservação de áreas sensíveis como essa. É importante aprender com esses episódios para evitar tragédias futuras e garantir a segurança dos cidadãos e do meio ambiente.