Os grupos mais afetados pela coqueluche são os menores de 1 ano, seguidos pelos grupos de 5 a 9 anos e de 1 a 4 anos. A China também enfrenta problemas com a doença, tendo notificado 32.380 casos e 13 óbitos até fevereiro de 2024. Já a Bolívia registrou um surto que resultou em 693 casos confirmados de janeiro a agosto de 2023, com oito óbitos.
No Brasil, o último pico epidêmico de coqueluche ocorreu em 2014, com 8.614 casos confirmados. Nos últimos anos, o número de casos variou entre 3.110 e 1.562, mas a partir de 2020 houve uma redução significativa, relacionada à pandemia de covid-19 e ao isolamento social. No entanto, em 2024, os números voltaram a subir, com São Paulo registrando 139 casos apenas no primeiro semestre, um aumento alarmante em relação ao ano anterior.
O esquema vacinal é fundamental para prevenir a coqueluche, principalmente em crianças menores de 1 ano. O Ministério da Saúde destaca a importância da vacinação, com doses de reforço aos 15 meses e aos 4 anos, além da imunização de gestantes, puérperas e profissionais da saúde. Em meio aos surtos, o ministério publicou uma nota técnica recomendando a ampliação e intensificação da vacinação no país.
A coqueluche, causada pela bactéria Bordetella Pertussis, é uma infecção respiratória que pode levar a complicações graves, especialmente em bebês menores de 6 meses. A transmissão ocorre principalmente pelo contato direto com pessoas infectadas, destacando a importância da imunização desde os primeiros meses de vida. Os sintomas variam em intensidade e podem durar semanas, impactando a qualidade de vida dos pacientes.
Diante desse cenário preocupante, é essencial que as autoridades de saúde adotem medidas eficazes para conter a propagação da coqueluche e garantir a proteção da população. A vacinação é a principal ferramenta no combate a essa doença, sendo fundamental a conscientização da importância da imunização para prevenir surtos e complicações decorrentes da coqueluche.