Nos primeiros anos, a OSTNCS trabalhou arduamente para construir sua sonoridade e seu prestígio sob a regência do maestro Santoro. Beth Ernest Dias, flautista aposentada da orquestra, destaca a importância do repertório base para a evolução de uma orquestra. Além disso, Clinaura Macêdo, violinista aposentada, recorda com carinho a vinda de artistas renomados para tocar com a orquestra em Brasília.
Após a morte prematura de Claudio Santoro em 1989, o jovem maestro Silvio Barbato assumiu as batutas da OSTNCS, consolidando seu legado. No entanto, a tragédia voltou a assombrar a orquestra com o desaparecimento de Barbato em 2009, durante um voo da Air France.
Atualmente, sob a liderança do maestro Cláudio Cohen, a OSTNCS busca preservar sua memória e ampliar seu alcance cultural. Uma revitalização do arquivo musical foi realizada recentemente, com o objetivo de preservar o legado da orquestra para as futuras gerações.
No entanto, um desafio persiste: o Teatro Nacional Claudio Santoro está fechado há mais de uma década. O secretário de Cultura do DF, Cláudio Abrantes, explica que a interdição do local se deu por questões de segurança após o trágico incêndio na boate Kiss. O maestro Cohen, por sua vez, luta pela reabertura do teatro e pela construção de novos espaços culturais na capital.
Assim, a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro permanece viva e determinada a superar desafios para continuar sua missão de difundir a música erudita e enriquecer a cena cultural de Brasília. Através de sua história rica e de seus projetos inovadores, a OSTNCS mantém viva a chama da arte e da excelência musical na capital do país.