Após a dispersão da marcha, militantes nacionalistas se manifestaram na capital ucraniana, proferindo slogans homofóbicos. No entanto, Ivanova declarou que apesar dos ataques, é importante que a comunidade LGBTQI+ se mostre e defenda seus direitos.
Comparando a situação da Ucrânia com a da Rússia, ela ressaltou a diferença de liberdade e tolerância entre os dois países. Enquanto a Rússia intensificou a repressão contra a comunidade LGBTQI+ desde o início da invasão, a Ucrânia demonstrou maior aceitação e respeito pelo grupo desde então.
Na marcha, que reuniu cerca de 500 pessoas, vários soldados assumidamente gays marcaram presença, incluindo Petro Zherukha, de 28 anos. Ele ressaltou a importância de representar a diversidade na sociedade e enfrentar os preconceitos de frente.
O evento contou com palavras de ordem como “Arme a Ucrânia, agora!” e “Unidos para a vitória!”, além de exigir a oficialização das uniões civis entre pessoas do mesmo sexo no país.
Entretanto, a marcha do Orgulho LGBTQI+ não foi isenta de oposição. Nacionalistas contrários ao casamento igualitário realizaram uma contramanifestação, ameaçando a comunidade homossexual.
Apesar disso, os manifestantes demonstraram coragem e determinação em lutar por seus direitos e pela igualdade, enfrentando a chuva e a oposição. A busca por uma sociedade mais inclusiva e respeitosa continua sendo uma bandeira levantada pelo movimento LGBTQI+ na Ucrânia, mesmo diante dos desafios e da adversidade.