A pesquisa, realizada por uma equipe multidisciplinar de diferentes universidades ao redor do mundo, teve como objetivo identificar a origem comum entre os dois tipos de gagueira. Os pesquisadores analisaram um conjunto de dados e concluíram que a parte do cérebro onde o distúrbio se origina é o putâmen esquerdo, localizado no telencéfalo.
Além disso, outras áreas do cérebro, como o claustro e a área de transição amigdaloestriatal, também foram identificadas como potenciais locais de interesse para futuras pesquisas. A descoberta dessas regiões cerebrais traz uma perspectiva promissora para o desenvolvimento de tratamentos mais eficazes para a gagueira, uma vez que novas opções terapêuticas poderão ser exploradas com base nesses achados.
A coautora do estudo, Catherine Theys, destacou a importância dos resultados, que podem revolucionar a forma como a gagueira é abordada tanto no nível comportamental quanto neural. A conexão entre os dois tipos de gagueira evidencia semelhanças que antes não eram consideradas, o que abre caminho para avanços significativos na compreensão e tratamento desse distúrbio.
Portanto, a pesquisa representa um marco importante no campo da neurociência, trazendo novas perspectivas e possibilidades para a gagueira, bem como evidenciando a importância de abordagens multidisciplinares e inovadoras para o estudo de condições neurológicas complexas.