Segundo Thronicke, a sessão temática não contou com vozes contrárias e ainda teve a encenação de um aborto por uma atriz, fato que levou a senadora a questionar se haveria também uma encenação de estupro de criança no Plenário do Senado. A senadora afirmou que a Bancada Feminina é a favor da vida e destacou que o aborto é proibido no Brasil, exceto em casos de feto anencéfalo, risco de morte da mãe e estupro.
Thronicke criticou o projeto de lei em questão, reforçando que a legislação atual já considera o aborto como um crime, porém não penaliza em casos de estupro, pois o trauma da vítima já é uma punição suficiente. A senadora ainda provocou os parlamentares homens, questionando qual seria a postura deles se suas filhas ou parceiras fossem vítimas de estupro e engravidassem.
Ao final de seu pronunciamento, Soraya Thronicke enfatizou que a discussão sobre o tema do aborto deve ser realizada levando em consideração a diversidade de opiniões e crenças presentes na sociedade, respeitando a liberdade individual e a laicidade do Estado. A senadora reiterou sua posição contrária ao PL 1.904/2024, mantendo-se fiel à legislação atual que prevê as exceções para a prática do aborto.