Os dados foram divulgados pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg) nesta quarta-feira (19), revelando um aumento significativo em relação às informações anteriores. O número de pedidos cresceu 108% e os valores aumentaram em 132%, em comparação com o último levantamento feito em maio.
O setor residencial e habitacional lidera o ranking de pedidos de indenizações, com 22,6 mil solicitações. Já em termos de valores, o setor de grandes riscos, que inclui a cobertura empresarial, totaliza R$ 1,32 bilhão, seguido pelo setor automotivo, com R$ 1,27 bilhão. O setor agrícola também foi impactado pelas enchentes, com 2,2 mil pedidos de indenização que somam R$ 181,6 milhões.
O presidente da CNSeg, Dyogo Oliveira, destacou que a situação no Rio Grande do Sul ainda não está estabilizada e que é esperado um aumento nos pedidos de indenizações nas próximas semanas. Ele ressaltou que as empresas seguradoras estão se esforçando para agilizar o atendimento e o pagamento das indenizações, mesmo diante das dificuldades, como a necessidade de realizar vistorias em locais ainda alagados.
Apesar do alto volume de pedidos de pagamento, a CNSeg assegurou que as empresas do setor estão preparadas para arcar com os valores solicitados. Oliveira afirmou que as capacidades financeiras das seguradoras brasileiras, incluindo reservas técnicas e ativos financeiros próprios, juntamente com o sistema de resseguro nacional e internacional, garantem a cobertura adequada para enfrentar essa situação.
Portanto, diante dos impactos das enchentes no Rio Grande do Sul, as empresas seguradoras estão empenhadas em garantir o suporte necessário aos moradores e negócios afetados, demonstrando compromisso e responsabilidade neste momento de crise.
