De acordo com a Reuters, o barco-drone estava carregado de explosivos e foi acionado remotamente para atingir a embarcação grega. Essa tecnologia permite que os Houthis realizem ataques mais incisivos sem correrem o risco de sofrer casualidades. As filmagens mostram o momento em que o barco-drone se aproxima do navio grego e explode, seguido por mísseis atingindo a parte frontal do navio, chamado Tutor.
Essa não é a primeira vez que os Houthis utilizam esse tipo de arma. Em 2020, o governo da Arábia Saudita divulgou imagens de um barco drone kamikaze dos Houthis tentando atacar um petroleiro, mas o ataque foi frustrado pelas forças sauditas. Os rebeldes já haviam usado com sucesso barcos kamikaze no passado, atingindo uma fragata saudita em 2017.
Além disso, os Houthis afundaram outro navio britânico no Mar Vermelho em março deste ano. Em comunicado, o grupo justificou o ataque ao navio grego alegando que ele violou o bloqueio imposto pelos rebeldes na região ao entrar no porto de Haifa em Israel.
Com esse recente atentado, os Houthis reforçaram sua capacidade de realizar ataques marítimos com barcos-drone, demonstrando sua determinação em manter o controle sobre as rotas navais na região, e alertando as empresas de navegação para que levem a sério suas advertências sob o risco de responsabilidade pela segurança das embarcações e tripulações.