Kremlin ameaça EUA após ataque na Crimeia: “Consequências” à vista e embaixadora convocada em Moscou. Putin criticou envio de armas.

O clima de tensão entre Rússia e Estados Unidos voltou a se intensificar após o bombardeio na Crimeia, realizado com mísseis americanos, que culminou na morte de crianças russas. O Kremlin reagiu imediatamente, ameaçando os EUA com possíveis “consequências” e convocando a embaixadora americana em Moscou para informar sobre medidas de represália.

Dmitri Peskov, porta-voz presidencial russo, classificou o ataque como “barbárie” e culpou diretamente Washington pelas mortes de cidadãos russos. O Ministério das Relações Exteriores russo também se manifestou, anunciando medidas de retaliação e responsabilizando os EUA e o regime de Kiev pela ação.

Segundo as autoridades russas, os mísseis utilizados no bombardeio foram fornecidos pelos Estados Unidos e carregavam ogivas de fragmentação. O presidente russo, Vladimir Putin, em declaração anterior, criticou o envio de armas de longo alcance para a Ucrânia pelas potências ocidentais e insinuou uma possível resposta assimétrica por parte da Rússia.

As tensões se agravaram com a insistência do chefe do gabinete do presidente ucraniano em afirmar que a Crimeia pertence à Ucrânia e as declarações de um conselheiro ucraniano sugerindo que a península era um alvo militar legítimo. As autoridades nomeadas por Moscou na Crimeia denunciaram os ataques, afirmando que atingiram áreas civis, como praias e hotéis na cidade portuária de Sebastopol.

É importante ressaltar que qualquer escalada nas tensões entre Rússia e Estados Unidos pode ter impactos significativos não apenas na região da Crimeia, mas também a nível global. As consequências futuras desses acontecimentos são incertas e podem desencadear uma nova onda de confrontos e hostilidades entre as potências mundiais. Permaneceremos atentos aos desdobramentos dessa situação e às possíveis repercussões nas relações internacionais.

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