A meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para este ano é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, ou seja, o intervalo vai de 1,5% a 4,5%. Para os anos seguintes, as metas de inflação estão fixadas em 3%, com a mesma tolerância.
De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas, a inflação do país em maio foi de 0,46%, influenciada principalmente pelo aumento nos preços de alimentos e bebidas. No acumulado dos últimos 12 meses, o IPCA apresenta uma variação de 3,93%.
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central utiliza como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, que se encontra em 10,5% ao ano atualmente. A interrupção no corte de juros aconteceu devido ao aumento da incerteza econômica e da alta recente do dólar. Após sete reduções consecutivas, o Copom decidiu manter a Selic nesse patamar na última reunião.
A projeção das instituições financeiras para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2024 variou de 2,08% para 2,09%, enquanto para os anos seguintes a expectativa é de crescimento de 2% em 2025, 2026 e 2027. Em 2023, a economia brasileira cresceu 2,9%, superando as projeções.
Quanto à cotação do dólar, a previsão é que a moeda americana chegue a R$ 5,15 no final deste ano, mantendo-se nesse patamar até o final de 2025. Esses são os principais indicadores econômicos destacados pelo Boletim Focus divulgado pelo Banco Central.