A decisão do tribunal marca um marco na história da Catalunha, onde mais de 400 separatistas processados ou condenados por diversos crimes relacionados à tentativa de secessão de 2017 agora poderão se beneficiar da lei de anistia. Buch e Escolà, condenados a quatro anos e meio e quatro anos de prisão, respectivamente, estavam envolvidos na contratação irregular do policial como guarda-costas de Carles Puigdemont, ex-presidente do Executivo regional catalão.
Puigdemont, figura central na tentativa de secessão de 2017, pode ser um dos próximos beneficiados pela medida promovida pelo presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez. A lei de anistia gerou debate e polêmica, dividindo opiniões na Espanha, mas para os separatistas catalães é um sinal de esperança e um passo em direção à reconciliação.
A notícia dos primeiros beneficiários da lei de anistia para separatistas catalães reflete a complexidade política e social da questão catalã, que vem gerando repercussões não apenas na Espanha, mas também internacionalmente. O futuro desses separatistas e o impacto da decisão do tribunal sobre a Catalunha como um todo ainda são incertos, mas certamente continuarão a gerar debates e polêmicas nos próximos dias e semanas.