Almagro utilizou as redes sociais para expressar a posição da OEA, afirmando que a entidade não tolerará qualquer quebra da constitucionalidade na Bolívia. Da mesma forma, Castro convocou os presidentes dos países membros da Celac a se unirem contra o que chamou de “fascismo que atenta contra a democracia na Bolívia”.
Von Der Leyen, por sua vez, destacou a importância de apoiar as democracias e reforçou o compromisso da União Europeia com a ordem constitucional e o Estado de direito na Bolívia. Enquanto isso, Lopez Obrador e Boric manifestaram apoio e solidariedade ao presidente boliviano, Luis Alberto Arce Catacora, e ao povo boliviano, condenando a tentativa de golpe de estado no país.
Além desses líderes, presidentes do Peru, Espanha, Colômbia, Uruguai, Paraguai e a chanceler argentina também se manifestaram contra a tentativa de golpe na Bolívia. A situação se intensificou quando as Forças Armadas bolivianas tomaram a praça central da capital La Paz e um veículo blindado invadiu a entrada do palácio presidencial, enquanto o presidente Luis Arce denunciava o que classificou como um “golpe” contra o governo.
Soldados fortemente armados e veículos blindados liderados pelo comandante do Exército, Juan José Zuñiga, foram vistos se reunindo na praça central, Plaza Murillo. A exibição de força militar levou Arce a exonerar Zuñiga, que havia declarado que bloquearia qualquer tentativa de retorno de Evo Morales à presidência do país. A situação na Bolívia continua sendo acompanhada de perto pela comunidade internacional, com diversos líderes expressando apoio à democracia e à ordem constitucional no país.