Após meses de debate e muitas modificações, a expectativa é de que a lei seja aprovada, mesmo com o governo sem maioria. O processo parlamentar foi árduo e os projetos do Executivo passaram por revisões, tornando o debate na Câmara dos Deputados desafiador.
Economicamente, a aprovação das leis representa um retorno à política dos anos 1990, com desregulamentações, privatizações e abertura incondicional da economia. Especialistas alertam para os impactos negativos dessas medidas, como o duro golpe na indústria e nas pequenas e médias empresas nacionais, além de uma transferência de renda para os setores mais concentrados da economia.
Contudo, a situação econômica e social da Argentina é preocupante, com recessão, alta inflação e mais da metade da população vivendo na pobreza. Desde que Milei assumiu o cargo, a desigualdade na distribuição da riqueza atingiu níveis alarmantes.
Apesar dos desafios políticos que se aproximam, o governo celebra a possibilidade de aprovar a primeira lei, enquanto enfrenta críticas e resistência da oposição. Os debates finais e as negociações de última hora prometem agitar o cenário político do país e desencadear mudanças significativas na economia argentina.
A expectativa é de que, com a aprovação das leis, o governo de Milei consiga implementar sua agenda de reformas e ajustes, marcando um novo capítulo na história política e econômica do país.