Em uma entrevista à televisão queniana, Ruto lamentou as mortes e afirmou: “As minhas mãos não estão manchadas de sangue. Segundo os números que tenho, 19 pessoas morreram. É lamentável”. Ele ainda acrescentou que haverá uma investigação para apurar as circunstâncias dessas mortes.
O presidente divulgou o primeiro balanço oficial referente a esse dia de protestos, quando manifestantes invadiram o Parlamento após a votação do projeto de orçamento de 2024-25, que previa aumentos de impostos, resultando em confrontos com a polícia.
No sábado, a ONG Human Rights Watch reportou pelo menos 31 mortes em várias cidades do Quênia, enquanto a Agência oficial de Proteção dos Direitos Humanos registrou 22 mortes. Um dia após os protestos, William Ruto retirou o projeto de orçamento que levou à revolta.
As manifestações no Quênia geraram repercussão internacional e levaram o presidente a rever suas políticas. As declarações de Ruto buscam acalmar a população e garantir que as mortes serão investigadas de forma transparente e justa. A comunidade internacional acompanha de perto os desdobramentos desse momento conturbado no país africano.