A prisão de Batata foi efetuada por uma equipe das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota) durante uma confraternização familiar. Com o procurado, os policiais encontraram dinheiro em espécie e um documento de identidade falso. Vale ressaltar que Batata passou quatro anos preso por tráfico de drogas, porém foi colocado em liberdade no ano passado devido a uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Em 2020, Batata foi condenado a 10 anos de prisão pela Justiça por tráfico de drogas. No entanto, a condenação foi anulada pelo ministro Sebastião Reis Júnior, do STJ, em junho de 2023. Posteriormente, a Sexta Turma do STJ restabeleceu a condenação, resultando na atual prisão do acusado.
A defesa de Lima alega que ele é inocente e que a prisão ocorreu fora do horário permitido. O advogado Pedro Andrey Campos Rodrigues também afirma que o documento falso não foi utilizado, e que o suspeito não pode ser responsabilizado penalmente por isso. O criminoso é um dos 175 acusados no maior processo da história contra o PCC, aberto em 2013 após denúncia do Ministério Público Estadual.
A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) ainda não informou em qual unidade o detido será encaminhado para cumprir sua pena. A prisão de Batata representa um importante golpe no crime organizado em São Paulo e reforça o comprometimento das autoridades em combater o tráfico de drogas e a criminalidade no estado.