As consequências do Beryl já foram sentidas nas Ilhas de Barlavento, onde pelo menos uma pessoa perdeu a vida. O primeiro-ministro de Granada, Dickon Mitchell, relatou danos generalizados em Carriacou e Petite Martinique, com Carriacou sendo devastada em meia hora. A ilha Union ao norte de Granada também sofreu grandes estragos, com 90% das casas sendo severamente danificadas ou destruídas.
O Centro Nacional de Furacões ressaltou que flutuações na força do furacão são prováveis, mas que ele continuará sendo extremamente perigoso à medida que avança sobre o leste do Caribe. O cenário atual de Beryl marca o início precoce da temporada de furacões no Atlântico, o que tem sido atribuído ao aquecimento global e às águas oceânicas excepcionalmente quentes que favorecem o fortalecimento dos furacões.
Jim Kossin, especialista em furacões, destacou que o calor do oceano, alimentando o fortalecimento sem precedentes de Beryl, tem uma influência direta do aquecimento global. Ele alertou que os furacões são influenciados por seu ambiente e que a temporada de furacões deste ano estará longe do normal devido às mudanças climáticas.
Com a chegada do furacão Beryl e as consequências deixadas em seu caminho, a preocupação com a temporada de furacões no Atlântico aumenta, especialmente diante das previsões de um impacto significativo do aquecimento global nos padrões climáticos. As autoridades seguem monitorando de perto a trajetória do Beryl e os possíveis danos que ele poderá causar em sua jornada pelo Caribe.