O presidente do SINPOL-PE, Áureo Cisneiros, declarou que a categoria enfrenta falta de efetivo, condições precárias de trabalho e salários inferiores à média nacional. Cisneiros reforçou que a polícia civil de Pernambuco é uma das melhores do país, mas recebe remuneração aquém do merecido, o que prejudica o desempenho e compromete a segurança pública.
O Governo do Estado propôs uma recomposição salarial para o período de 2023 a 2026, com reajustes médios em torno de 20%. No entanto, os policiais rejeitaram a proposta e anunciaram uma caminhada até o Palácio do Campo das Princesas no dia 11 deste mês, onde entregarão todos os Programas de Jornadas Extras da Segurança (PJES).
Diante da falta de acordo, a decisão sobre o reajuste salarial dos policiais civis de Pernambuco deverá ocorrer após o recesso parlamentar, a menos que haja uma convocação extraordinária dos deputados estaduais ainda em julho. O Governo precisará enviar um projeto de lei à Assembleia Legislativa para que a situação seja resolvida de forma oficial.
A classe policial segue mobilizada e firmemente decidida a lutar por melhores condições de trabalho e remuneração digna, mantendo-se atenta e atuante em relação às movimentações do Governo do Estado em relação ao tema.