A defesa da vítima denunciou a omissão de informações por parte dos oficiais responsáveis, que inicialmente alegaram que Ati teria morrido por asfixia enquanto dormia. No entanto, posteriormente foi confirmado que ela foi vítima de um ato de extrema violência. A família da subtenente exige justiça e a prisão preventiva dos quatro oficiais suspeitos de envolvimento no crime, para evitar que possam escapar da punição.
Este caso se soma a outros episódios de violência contra mulheres em instituições de segurança no Equador. Em setembro de 2022, a advogada María Belén Bernal foi assassinada por seu marido, um tenente da polícia. O crime chocou o país e o criminoso fugiu para a Colômbia, sendo posteriormente capturado e condenado a 35 anos de prisão.
Além disso, em 2023, duas mulheres cadetes do Exército denunciaram abusos sexuais cometidos por quatro alunos em uma unidade militar. O Ministério Público abriu uma investigação para apurar o ocorrido e garantir que os responsáveis sejam punidos pela justiça.
Diante desses tristes episódios, fica evidente a necessidade de medidas mais efetivas para proteger e garantir a segurança das mulheres nas instituições de segurança do Equador. A sociedade exige respostas e punições rigorosas para os responsáveis por esses atos covardes.