Os eleitores franceses dividiram o Parlamento entre a esquerda, o centro e a extrema-direita, o que significa que nenhuma das facções políticas alcançou a maioria absoluta para formar um governo. Esse cenário incerto aumenta os riscos de uma paralisia na segunda maior economia da União Europeia.
O impacto dessas eleições já foi sentido no mercado financeiro, com o principal índice acionário francês registrando uma queda no início do dia. No entanto, logo ocorreu uma recuperação, possivelmente porque havia o receio de uma vitória absoluta da extrema-direita ou de uma coligação esquerdista.
Gabriel Attal manifestou sua disposição em permanecer no cargo, mas formalizou sua renúncia na manhã seguinte. Macron, que o nomeou há apenas sete meses, solicitou que o primeiro-ministro continue em suas funções para garantir a estabilidade do país.
Essa decisão do presidente francês evidencia a preocupação com a situação política delicada que o país enfrenta após as eleições. Espera-se que a permanência de Attal no cargo traga algum alívio aos mercados e à população, diante da incerteza sobre os rumos do governo no contexto atual.
A repercussão dessas mudanças políticas na França certamente será acompanhada de perto e analisada de forma minuciosa nos próximos dias, na tentativa de compreender o impacto dessas decisões no futuro do país e de sua população.