Carla Bruni-Sarkozy foi submetida a controle judicial e está proibida de entrar em contato com os envolvidos no processo, com exceção de Sarkozy. De acordo com seus advogados, Paul Mallet e Benoît Martinez, a decisão tomada em relação a ela é apenas uma continuação lógica do processo e foi considerada infundada, levando Bruni-Sarkozy a exercer seus direitos e a contestar essa decisão.
O caso, que vem se desdobrando desde 2021, envolve também Nicolas Sarkozy, que foi indiciado em outubro de 2023 por possível manipulação de testemunhas e associação criminosa com o intuito de cometer fraude judicial em grupo organizado. Os advogados de Sarkozy apresentaram uma petição para anular o processo em abril deste ano.
Uma das questões centrais da investigação é a afirmação de Ziad Takieddine, um empresário franco-libanês, de que entregou milhões de euros ao chefe da equipe de Sarkozy, oriundos do ditador líbio Muammar Khaddafi, e posteriormente voltou atrás em sua declaração. Os investigadores suspeitam que pessoas próximas a Sarkozy possam ter agido para influenciar a mudança de versão de Takieddine.
Além disso, foi revelado que Carla Bruni apagou todas as mensagens trocadas com Michele Marchand, conhecida como a rainha dos paparazzi na França, no dia em que esta última foi acusada de manipulação de testemunhas em junho de 2021. Sarkozy está com julgamento marcado para o início de 2025, negando as acusações de recebimento de fundos da Líbia em sua campanha eleitoral.