Badran acusou Israel de intensificar os bombardeios, deslocamentos e massacres na tentativa de fazer com que a resistência armada desista de suas demandas legítimas. Ele ressaltou que, pelo contrário, essas ações brutais apenas motivam o Hamas a continuar buscando o fim da guerra e a retirada de Israel de Gaza.
Nos últimos dias, o Exército israelense intensificou sua ofensiva na Cidade de Gaza, atacando quatro escolas e forçando dezenas de milhares de pessoas a fugir. A violência resultou na morte de dezenas de civis, segundo relatos de fontes em Gaza. Enquanto Israel alega ter como alvo os “terroristas”, Badran e outros representantes do Hamas alertam para as consequências catastróficas desses eventos.
Mesmo diante dos esforços infrutíferos de meses para negociar um cessar-fogo, novas discussões estão agendadas no Catar. Badran destacou a flexibilidade demonstrada pelo Hamas, mas acusou o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu de tentar sabotar um acordo por motivos pessoais.
A contagem oficial israelense aponta para mais de 1.000 palestinos mortos durante a guerra desencadeada após ataques islâmicos no sul de Israel. Enquanto isso, o Hamas mantém reféns, e a incerteza paira sobre o desfecho das negociações em andamento.
Nesse contexto de conflito e negociações delicadas, a comunidade internacional segue atenta e em busca de soluções que possam trazer algum alívio à população civil afetada pela violência na região.