Segundo Marina Silva, ainda existem 24 incêndios ativos, dos quais 13 já foram controlados. Além disso, três novos focos surgiram e estão sendo planejadas estratégias para combatê-los com eficiência. O secretário extraordinário de Controle de Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial, André de Lima, destacou o esforço conjunto para garantir que, nos próximos 30 dias, os focos de incêndio fiquem abaixo dos índices registrados na maior queimada já ocorrida no bioma, em 2020.
Mesmo com índices alarmantes no mês de junho, as expectativas são positivas para reverter a situação e manter a área queimada abaixo do total de 3,6 milhões de hectares atingidos há quatro anos. A ministra enfatizou que já é possível observar uma estabilização nesse cenário, resultado do trabalho conjunto entre o governo federal e os governos estaduais do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul.
Atualmente, estão envolvidos no combate aos incêndios 830 profissionais do governo federal, 15 aeronaves, 15 embarcações e 3 bases estratégicas em municípios-chave da região. Diversas frentes de atuação, incluindo o Ibama, ICMBio e militares das Forças Armadas, estão empenhadas nesse esforço conjunto. As operações já contabilizam cerca de 395 horas de voo, demonstrando a efetividade das ações.
Além das medidas emergenciais, a ministra Marina Silva ressaltou a importância de investigações realizadas pela Polícia Federal para identificar os responsáveis pelos focos de incêndio. Também foram destacados os esforços para implementar novos marcos regulatórios ambientais, como a aprovação do projeto de lei do manejo do fogo, que está em fase de regulamentação pelo governo federal.
Diante desse cenário desafiador, o empenho do governo e de todas as instituições envolvidas se mostra essencial para preservar o Pantanal e combater as queimadas de forma eficaz. A atuação conjunta e a implementação de medidas preventivas são fundamentais para proteger um dos biomas mais importantes do Brasil.