Celebrado em 6 de julho, o Dia Mundial das Zoonoses busca promover a discussão e conscientização sobre os riscos e impactos dessas doenças. Data que remete à histórica vacina contra a raiva desenvolvida pelo cientista francês Louis Pasteur em 1885, o evento destaca a importância de medidas preventivas e de controle para evitar surtos e epidemias.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), as zoonoses representam um grave problema de saúde pública, sendo responsáveis por mais de 2 bilhões de casos de doenças e 2 milhões de mortes anualmente em todo o mundo. Além dos impactos na saúde, essas doenças também afetam a economia, a biodiversidade e a qualidade de vida das comunidades.
Com mais de 200 tipos de zoonoses identificadas, a OMS alerta que aproximadamente 60% das doenças infecciosas em humanos têm origem animal. Doenças como Ebola, HIV e gripe são exemplos de zoonoses que surgiram a partir de interações entre humanos e animais.
Diante desse cenário preocupante, as ações em torno do Dia Mundial das Zoonoses buscam promover a cooperação entre os setores da saúde humana, animal e ambiental, a fim de desenvolver estratégias eficazes de prevenção e controle dessas doenças. É fundamental que os governos adotem políticas públicas que considerem os diversos fatores de risco, como as mudanças climáticas e o desmatamento, que contribuem para a propagação das zoonoses.
Portanto, a iluminação e projeção de frases no Congresso Nacional não apenas celebram a data, mas também ressaltam a importância da conscientização e do trabalho conjunto para enfrentar os desafios relacionados às zoonoses e garantir a saúde e bem-estar de todos.