De acordo com informações divulgadas pela polícia, o suspeito confessou o crime e alegou que era aliciado pelas filhas. A denúncia foi feita inicialmente nas redes sociais da corporação, o que chamou a atenção do público para a gravidade do caso.
O pastor atuava há 30 anos na função religiosa e era natural de Caruaru, no Agreste de Pernambuco. Ele viveu por 50 anos em São Paulo, onde constituiu família e teve três filhos. Após a morte da esposa, ele se casou com a mãe das vítimas e as adotou.
As vítimas relataram terem sido abusadas dos 7 aos 14 anos, sendo que os primeiros abusos ocorreram quando a família ainda residia em Itaquaquecetuba, em São Paulo. O último episódio de estupro foi registrado em 2022, na residência da família em um sítio na zona rural de Craíbas, em Alagoas.
Segundo a polícia, as vítimas denunciaram os abusos à irmã mais velha ao completarem 14 anos, o que levou à exposição do caso e à busca por justiça. O suspeito foi autuado por estupro de vulnerável em sua própria residência em Amaraji, após a prisão.
A comunidade local ficou surpresa com a ação, já que o pastor desfrutava de uma reputação respeitável. Ele foi encaminhado à Delegacia de Amaraji e depois transferido para a Central de Polícia de Arapiraca, em Alagoas. Durante a prisão, a atual esposa do acusado afirmou não ter conhecimento dos crimes.
A operação contou com o apoio do chefe de operações do Niesp e dos delegados responsáveis pelo caso. Agora, as investigações seguem para apurar todos os detalhes do crime e garantir que a justiça seja feita.