Durante o terceiro dia de julgamento, o advogado de Baldwin, Luke Nikas, fez uma moção para arquivar o caso, alegando que o estado suprimiu evidências cruciais. Os advogados do ator afirmam que um conjunto de balas entregue às autoridades em março, mais de dois anos após o incidente, foi ocultado deles, colocando em dúvida a integridade do processo.
A juíza Mary Marlowe Sommer conduziu uma audiência tensa que resultou na suspensão do julgamento, permitindo que o júri discutisse a moção. A perita forense Marissa Poppell foi chamada ao tribunal para examinar as balas, que não correspondiam à munição real do set, segundo a promotora Kari Morrissey.
O advogado de Baldwin, Alex Spiro, argumentou que as autoridades “enterraram” evidências ao não apresentar o conjunto de balas, enquanto também mencionou que o revólver envolvido no incidente foi danificado durante a perícia do FBI, impossibilitando a verificação da versão de Baldwin de que a arma disparou acidentalmente.
Spiro insinuou que a destruição da arma e a supressão de evidências foram intencionais para prejudicar seu cliente, alegando que houve “um plano perfeito” para incriminar Baldwin. O ator, acompanhado de sua família, enfrentava até 18 meses de prisão se considerado culpado, mas a suspensão do julgamento pode encerrar o caso.
A investigação não esclareceu como as balas reais foram parar no set de filmagem, mas a defesa de Baldwin argumenta que a polícia não conduziu uma investigação adequada e se concentrou injustamente no ator. O desfecho desse caso controverso continua incerto, mas a suspensão do julgamento levanta dúvidas sobre a condução das autoridades e a busca pela verdade sobre a tragédia ocorrida no set de “Rust”.
