De acordo com as informações divulgadas pela polícia, os criminosos conseguiam invadir o sistema interno dos bancos por meio da instalação de equipamentos eletrônicos nas redes das agências. Esse esquema ilegal contava com a participação de funcionários e terceirizados das instituições financeiras, que recebiam recompensas financeiras da quadrilha em troca de colaboração.
Os líderes dessa associação criminosa eram responsáveis por remunerar os funcionários envolvidos, além de acessar o sistema bancário para realizar operações como alterações de biometria, fotos e documentos de clientes. Acredita-se que os criminosos chegavam a pagar até R$ 100 mil por uma credencial falsa. Após essas ações, eles efetuavam saques e transferências fraudulentas de valores.
A primeira etapa da Operação Firewall ocorreu no início da semana passada (8), quando agentes da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) já tinham realizado a prisão de três pessoas e apreendido diversos itens, como telefones celulares, veículos, uma arma de fogo e documentos.
As investigações tiveram início após a prisão em flagrante de um trabalhador terceirizado de uma agência bancária, que foi acusado de instalar um dispositivo eletrônico falsificado na rede do banco. Esse caso inicial desencadeou uma série de descobertas que culminaram na desarticulação dessa perigosa organização criminosa responsável por atacar o sistema financeiro do país. A Polícia Civil continua a investigar o caso em busca de mais envolvidos e possíveis ramificações do esquema.