De acordo com informações fornecidas pela polícia, os criminosos invadiam o sistema interno dos bancos através da instalação de equipamentos eletrônicos em várias agências. O esquema ilegal contava com a colaboração de funcionários e terceirizados das agências, que recebiam benefícios financeiros da quadrilha em troca de auxílio nas ações criminosas.
Os líderes dessa associação criminosa foram identificados como os responsáveis por remunerar os funcionários infiltrados, que conseguiam acessar o sistema bancário para realizar operações como troca de dados biométricos, fotos e documentos de clientes. Os criminosos chegavam a pagar até R$ 100 mil por acesso credenciado. Após isso, realizavam saques e transferências de valores ilicitamente.
A primeira fase da Operação Firewall ocorreu no início desta semana, na segunda-feira, quando três pessoas foram detidas. Durante essa fase, foram apreendidos telefones celulares, veículos, uma arma de fogo e documentos que corroboram as investigações em curso.
As investigações tiveram início após a prisão em flagrante de um trabalhador terceirizado de uma agência bancária, que foi acusado de instalar um dispositivo eletrônico falso na rede do banco. A continuidade das operações para desmantelar essa associação criminosa reflete o compromisso da Polícia Civil em garantir a segurança e integridade das instituições financeiras e de seus clientes.