Os manifestantes, vestidos com camisetas amarelas, levaram consigo um boneco inflável conhecido como “Pixuleco”, representando o ex-presidente Lula com trajes de presidiário. Além disso, cartazes com fotos de pessoas presas em eventos anteriores foram exibidos durante o ato.
Durante os discursos no microfone, houve críticas aos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara, Arthur Lira, e até mesmo gritos de “Trump vive” em referência ao atentado contra o ex-presidente dos Estados Unidos. O senador Eduardo Girão, do Partido Novo, defendeu a necessidade de uma revolução no Brasil, fazendo alusão à Revolução Francesa, e ressaltou que essa revolução deveria ser pacífica.
Girão ainda criticou a falta de avanço de projetos no Congresso, citando como exemplo a não aprovação de propostas que previam o fim de decisões monocráticas de ministros do STF e o fim do foro privilegiado. Os manifestantes presentes reagiram com gritos pedindo a saída do presidente da Câmara, Arthur Lira, e chamaram o ministro Alexandre de Moraes de “assassino” em resposta às suas decisões.
Apesar da presença de aliados do presidente Jair Bolsonaro, como o influenciador Adrilles Jorge, o ato não contou com o apoio direto do ex-presidente nem de seus filhos. Apenas a deputada Carla Zambelli compartilhou a convocação para o evento. O protesto, que contou até com um sósia do presidente argentino Javier Milei, demonstrou a insatisfação de parte da população com o atual cenário político do país.