Essa evolução nos índices de cobertura vacinal do Brasil contrasta com a estagnação global observada em outros países. Enquanto a média mundial permanece inalterada, o Brasil tem se destacado pela sua cultura de vacinação, com 90% da população brasileira acreditando na importância das vacinas, segundo dados da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).
A gestão do Ministério da Saúde tem sido fundamental nesse processo, com um reforço na comunicação e no microplanejamento das estratégias de imunização a nível municipal. Essa abordagem tem possibilitado que pessoas com o calendário de vacinação atrasado sejam alcançadas e imunizadas, impulsionando os índices de cobertura vacinal no país.
Um dos marcos desse avanço foi a queda no número de crianças que não receberam nenhuma dose da vacina DTP1, que protege contra difteria, tétano e coqueluche. Enquanto o Brasil registrou uma redução significativa nesse indicador, a nível global houve um aumento no número de crianças não vacinadas. Esses resultados refletem a eficácia das políticas públicas e das ações de prevenção implementadas.
Além disso, o país tem obtido êxito na cobertura de outras vacinas, como a pentavalente, que protege contra diversas doenças, e a tríplice viral, que combate o sarampo. A superação de desafios e a retomada da confiança da população nas vacinas são aspectos importantes desse cenário positivo.
No contexto das Américas, a região se destaca por superar os níveis de vacinação pré-pandemia, sinalizando uma recuperação expressiva. Uma trajetória de sucesso que reforça a importância da imunização como estratégia fundamental para a saúde pública.
Por fim, apesar dos avanços alcançados, ainda há desafios a superar na busca por uma cobertura vacinal mais abrangente e eficaz. É fundamental manter esforços e investimentos para garantir a proteção de toda a população, assegurando assim um futuro mais saudável e seguro para todos os brasileiros.