Recentemente, cinco civis sírios, incluindo três crianças, foram mortos em ataques israelenses no Líbano, juntamente com pelo menos três civis libaneses. Israel justificou seus ataques afirmando que estavam mirando nos militantes e infraestrutura do Hezbollah, e não nos civis.
Nasrallah afirmou que a continuação dos ataques contra civis forçará o Hezbollah a lançar mísseis em assentamentos que não eram alvos anteriormente. O Hezbollah, considerado a força militar e política mais poderosa do Líbano, não reconhece Israel e se refere a todos os centros populacionais israelenses como assentamentos.
Os confrontos entre Israel e o Hezbollah têm se intensificado desde que o grupo anunciou uma “frente de apoio” com os palestinos após o início dos ataques do Hamas contra as comunidades israelenses. Grupos apoiados pelo Irã na região, como facções armadas xiitas na Síria e no Iraque, além dos Houthis do Iêmen, também têm disparado contra Israel desde então.
Os combates no Líbano já resultaram na morte de mais de 100 civis e mais de 300 combatentes do Hezbollah, além de causar destruição em cidades e vilarejos na fronteira com Israel. Nasrallah prometeu reconstruir as casas danificadas de forma mais bonita do que antes.
Além disso, ele desafiou a capacidade de Israel de travar uma guerra em grande escala no Líbano, afirmando que sua capacidade militar foi prejudicada em Gaza e que todos os tanques do Exército israelense seriam destruídos caso entrassem no Líbano.
A situação na região permanece tensa, com ambos os lados trocando ameaças e ataques. A comunidade internacional monitora de perto a situação, temendo uma escalada ainda maior de confrontos entre Israel e o Hezbollah.