Essa pressão se intensifica após um desempenho desastroso de Biden no primeiro debate contra Donald Trump, o que levou a preocupações dentro do próprio partido democrata. Schumer e o líder do partido na Câmara, Hakeem Jeffries, se juntaram para convencer Biden a abrir mão de sua candidatura. O adiamento da nomeação do presidente em uma semana também foi um reflexo dessas preocupações.
A questão central levantada por Schumer e Jeffries é a capacidade do Partido Democrata de manter o controle do Congresso no próximo ano caso Biden siga como candidato. Existe o receio de que a candidatura de Biden possa abrir espaço para os republicanos avançarem com seus projetos, caso ele não consiga conquistar a maioria legislativa.
Apesar das pressões, tanto Schumer quanto Jeffries não fizeram declarações públicas detalhando o conteúdo das reuniões com Biden. A sondagem da Associated Press revelou que a maioria dos democratas acredita que Biden deveria desistir da corrida presidencial e permitir que seu partido escolha outro candidato.
A situação de Biden foi agravada pelo diagnóstico de Covid-19 nesta quarta-feira, o que o levou a cancelar um discurso em Las Vegas. Enquanto Biden cumpre o protocolo de isolamento em Delaware, a atenção se volta para a Convenção Nacional Republicana, onde antigos críticos de Trump, como J.D. Vance, agora estão se juntando ao partido como candidatos. O atentado sofrido por Trump também será um tema relevante nos discursos da Convenção.