A companhia aérea Azul foi uma das mais impactadas, informando que alguns voos podem sofrer atrasos pontuais devido à intermitência no sistema global de gestão de reservas. O Aeroporto Internacional de Brasília teve poucos problemas, principalmente com voos da Azul, que precisaram realizar o check-in manualmente devido à falha no sistema.
Já no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, os problemas foram minimizados, pois as empresas passaram a fazer o check-in manualmente sem afetar significativamente as operações. A Força Aérea Brasileira, por sua vez, não foi afetada pelo apagão, mantendo a operação normal de controle do espaço aéreo.
Em escala global, a situação também foi caótica, com a American Airlines, Delta Airlines, United Airlines e Allegiant Air suspendendo voos devido a problemas de comunicação. A Ryanair, maior companhia aérea da Europa, também alertou sobre problemas em seus sistemas de reserva.
No setor bancário, clientes do Bradesco se depararam com uma falha no aplicativo, que apresentou indisponibilidade devido ao apagão cibernético global. A Federação Brasileira de Bancos informou que a maioria das instituições financeiras já normalizou seus serviços, trabalhando para garantir o pleno funcionamento rapidamente.
Já a CrowdStrike, responsável pelo incidente, divulgou uma nota assumindo a responsabilidade e informando que o problema foi identificado, isolado e corrigido. O CEO da empresa, George Kurtz, afirmou que o incidente não foi um ataque cibernético, mas sim uma falha relacionada a uma atualização de conteúdo. A recomendação é que os clientes afetados acessem o portal de suporte da empresa para obter as atualizações necessárias e garantir a segurança de seus sistemas.
