Os últimos 10 casos confirmados são de Jaqueira e Camaragibe, o que levanta preocupações sobre a propagação da doença. A SES-PE também está investigando a possível relação entre a febre do Oropouche e a morte de um feto com 30 semanas de gestação, ocorrida em Rio Formoso. Este caso é inédito na literatura científica e está sendo debatido com especialistas.
O Ministério da Saúde também está em alerta, investigando três mortes suspeitas de febre do Oropouche no Brasil, sendo uma em Santa Catarina e duas na Bahia. Se confirmadas, essas serão as primeiras mortes pela doença documentadas no mundo. O país já registrou mais de 7 mil casos da doença este ano.
O diretor-geral de Vigilância Ambiental da SES-PE, Eduardo Bezerra, explicou que a maioria dos casos na Zona da Mata se deve à natureza mais úmida da região, onde o vírus tem maior ocorrência. Ele ressaltou a importância de evitar a exposição a picadas de mosquitos transmissores, como o maruim e a muriçoca, lembrando que o uso de repelentes adequados e roupas protetoras pode ajudar na prevenção.
A disseminação de conhecimento sobre a febre do Oropouche é fundamental para a prevenção, diagnóstico precoce e tratamento adequado da doença. Com sintomas semelhantes aos da dengue e chikungunya, a febre do Oropouche pode levar a complicações graves e causar surtos significativos em regiões tropicais e subtropicais. Portanto, é essencial que a população esteja ciente dos riscos e tome as devidas precauções para evitar a propagação da doença.