A programação teve início às 19h e seguiu até às 6h da manhã do domingo, totalizando mais de dez horas de apresentações ininterruptas. Este festival já se tornou uma tradição no calendário cultural do Estado e é aguardado ansiosamente todos os anos pelos amantes do maracatu rural e da cultura afro-brasileira.
Os grupos participantes trouxeram toda a sua ancestralidade e poesia para o palco, com destaque para o Maracatu de Baque Solto Leão da Boa Vista, Maracatu de Baque Solto Estrela Brilhante, Maracatu de Baque Solto Leão Formoso, Maracatu Cambinda Brasileira e Maracatu Águia Formosa. Além dos maracatus, também houve espaço para outras expressões artísticas como a Ciranda Bela Rosa e o Coco de Fulô, enriquecendo ainda mais a festa.
Em entrevista, o mestre de maracatu, cirandadeiro e coordenador do evento, Mestre Bi, destacou a importância do festival como um momento de resistência e preservação das tradições culturais. Ele ressaltou que, apesar dos desafios enfrentados pela cultura nos últimos anos, eventos como este são fundamentais para fortalecer o trabalho de preservação, registro e memória das manifestações populares que fazem parte da história de Pernambuco.
Assim, o Festival da Alvorada se consolidou mais uma vez como um verdadeiro espetáculo de cores, ritmos e emoções, reafirmando a importância da cultura popular e sua contribuição secular para o país.