Segundo informações da agência de segurança nacional búlgara, dois dos suspeitos foram detidos na Bulgária, sendo um deles capturado na capital, Sofia, e o outro na cidade de Blagoevgrad, localizada no sudoeste do país. O terceiro indivíduo foi preso em um país membro da União Europeia, especificamente na Croácia.
Os três indivíduos, que estão sendo descritos como próximos aos círculos de extrema direita na Bulgária, são acusados de terem vandalizado o museu na madrugada de 14 de maio. Durante o ato, pelo menos 35 mãos vermelhas foram pintadas no Muro dos Justos, em frente ao museu, que homenageia aqueles que ajudaram a salvar judeus durante a Segunda Guerra Mundial.
A Procuradoria de Paris iniciou uma investigação judicial para identificar outros possíveis envolvidos nos atos de vandalismo, emitindo inclusive um mandado de prisão europeu para os suspeitos que fugiram do país. As autoridades continuam trabalhando para identificar os cúmplices e os instigadores por trás desse ato criminoso.
Dessa forma, as autoridades estão empenhadas em garantir a punição aos responsáveis por desrespeitarem a memória das vítimas do Holocausto e causarem danos significativos ao Museu Shoah, um local que celebra a coragem daqueles que lutaram contra a opressão e a intolerância durante um dos períodos mais sombrios da história da humanidade.
