Essa medida visa proteger atletas que não revelaram sua orientação sexual ou que vêm de países onde ser LGBTQ+ é reprimido. A exposição não consensual dos atletas LGBTQ+ tem sido uma preocupação crescente, levando os aplicativos a limitarem certas funcionalidades.
Durante os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim-2022, o Grindr já havia introduzido restrições semelhantes, como a impossibilidade de explorar perfis de outras localidades e o bloqueio de capturas de tela. Essas medidas foram tomadas após incidentes que expuseram atletas LGBTQ+ sem consentimento.
Outro aplicativo de encontros popular, o Tinder, também adotou medidas de segurança, como limitar a localização dos usuários e exigir consentimento mútuo para iniciar um contato. Além disso, o Tinder oferece recursos como o “modo incógnito” para garantir a privacidade dos usuários LGBTQ+.
O Happn, por sua vez, reforçou suas medidas de segurança durante as Olimpíadas, disponibilizando equipes dedicadas 24/7 para garantir a segurança de todos os usuários, incluindo os atletas. A opção de desativar a geolocalização também está disponível para os que desejarem mais privacidade.
Em meio a essas questões de segurança e privacidade, a expectativa é de que haja um aumento nas interações entre os usuários dos aplicativos durante os Jogos Olímpicos. Por isso, medidas foram reforçadas para proteger a privacidade dos atletas enquanto eles participam do evento esportivo.
Além disso, com a distribuição de 240 mil preservativos para os atletas olímpicos, a organização busca combater a propagação de doenças sexualmente transmissíveis, uma prática que remonta aos Jogos Olímpicos de Seul-1988.