Além disso, o Brasil parabenizou a Venezuela pela realização das eleições de forma pacífica e acompanhou de perto o processo de apuração dos votos. O embaixador Celso Amorim, assessor especial de Relações Internacionais da Presidência da República, foi enviado como representante brasileiro para monitorar a votação.
A expectativa era que o CNE venezuelano publicasse todas as atas com os resultados eleitorais por urna, permitindo a verificação da congruência entre as atas em posse do CNE e as que foram distribuídas aos fiscais da oposição e observadores nacionais e internacionais. A oposição, liderada por Edmundo González, contestou o resultado anunciado pelo CNE, alegando ter acesso a atas que indicariam a vitória de González.
A comunidade internacional se mostrou dividida em relação ao resultado das eleições na Venezuela. Algumas lideranças, como os presidentes do Equador e da Argentina, não reconheceram a vitória de Nicolás Maduro, enquanto outros países pediram a publicação das atas para uma análise precisa dos resultados. Maduro, por sua vez, pediu respeito ao resultado eleitoral e afirmou que o sistema eleitoral venezuelano é seguro e transparente, com múltiplas auditorias.
É importante ressaltar que as eleições venezuelanas têm sido alvo de controvérsias e questionamentos por parte da comunidade internacional há muitos anos. No entanto, organizações como o Centro Carter e a Missão de Observação da União Europeia não identificaram fraudes nos pleitos mais recentes. O debate sobre a legitimidade das eleições na Venezuela continua, com diferentes posicionamentos sendo adotados por diversos países ao redor do mundo.