EUA questionam reeleição de Nicolás Maduro na Venezuela e pedem recontagem detalhada dos votos por falta de transparência.

Os Estados Unidos manifestaram preocupação com o resultado proclamado pelo presidente venezuelano Nicolás Maduro, que foi declarado vencedor das eleições presidenciais na Venezuela. O chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, em sua viagem oficial ao Japão, expressou dúvidas de que o resultado “reflita a vontade ou os votos do povo venezuelano”.

Blinken solicitou uma recontagem detalhada dos votos, deixando claro que questiona a legitimidade do resultado divulgado pela autoridade eleitoral, alinhada com o governo venezuelano, que proclamou a reeleição de Maduro com 51,2% dos votos.

O secretário de Estado americano afirmou em comunicado que é de vital importância que todos os votos sejam contados de maneira justa e transparente. Ele também expressou sérias preocupações sobre a autenticidade do resultado, alegando que não reflete a vontade do povo venezuelano.

Um funcionário do governo dos EUA, que preferiu permanecer anônimo, reforçou essas preocupações, afirmando que os dados independentes sobre a eleição diferem dos números oficiais fornecidos pelas autoridades venezuelanas. Essa discrepância precisa ser investigada antes que qualquer conclusão possa ser feita sobre a eleição.

Os Estados Unidos, que não reconheceram a reeleição de Maduro em 2018 por considerá-la fraudulenta, adotaram uma postura crítica em relação ao governo venezuelano. Entretanto, o presidente democrata Joe Biden optou por uma abordagem diplomática de diálogo com Caracas, utilizando as sanções como meio de pressionar o governo de Maduro.

A oposição venezuelana declarou vitória nas eleições, gerando incertezas sobre o futuro político do país. Enquanto isso, a crise pós-eleitoral na Venezuela ameaça influenciar as eleições presidenciais nos Estados Unidos, com críticas trocadas entre democratas e republicanos sobre a abordagem do governo em relação a Maduro. A situação na Venezuela continuará a ser motivo de tensão e debate internacional nos próximos dias.

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