Em suas declarações, Saab ressaltou a importância da transparência no processo eleitoral e enfatizou que o Ministério Público na Venezuela está monitorando de perto o CNE. Além disso, o chefe do MP venezuelano acusou María Corina Machado, opositora do governo de Nicolás Maduro, de estar envolvida em um suposto ataque hacker contra o sistema do CNE que teria atrasado a totalização dos votos e a proclamação dos resultados.
Segundo Saab, o ataque teria tido origem na Macedônia do Norte e contou com a participação de opositores como Leopoldo López e María Corina Machado. O chefe do MP venezuelano afirmou que o objetivo desse ataque era manipular os dados do CNE, mas que a ação foi detida a tempo.
Além disso, Saab comentou sobre os incidentes mínimos registrados durante a votação, ressaltando a pequena incidência de problemas em relação ao total de urnas utilizadas. Ele também alertou que o Ministério Público não tolerará manifestações violentas para desconhecer o resultado das urnas.
No cenário internacional, líderes de diversos países se dividem entre aqueles que não reconhecem o resultado das eleições, os que pedem a publicação das atas e aqueles que parabenizaram Maduro pela vitória. O Brasil, por exemplo, aguarda a publicação dos dados desagregados por mesa de votação para verificar a transparência e legitimidade do pleito.
Em meio a todas essas questões, a Venezuela segue sob escrutínio internacional, com a verificação imparcial dos resultados sendo uma demanda recorrente de diversos países. Os desdobramentos das eleições venezuelanas continuam a ser acompanhados de perto pela comunidade internacional.