O agente especial do FBI, Kevin Rojek, explicou que o procedimento com Trump será uma entrevista padrão com uma vítima, como é feito com qualquer outra pessoa em situação semelhante. A intenção é conhecer a perspectiva do ex-presidente sobre o que testemunhou durante o ataque.
Até o momento, as autoridades não conseguiram determinar as motivações do agressor Thomas Matthew Crooks, de 20 anos. O atirador foi abatido pelos agentes de segurança após disparar oito tiros durante um evento de campanha de Trump na Pensilvânia. Os investigadores afirmaram que Crooks aparentava ser um indivíduo solitário e nenhum cúmplice foi identificado.
Dezenas de pessoas que tiveram contato com Crooks, incluindo familiares, colegas de trabalho, professores e conhecidos, já foram entrevistadas pelo FBI. Segundo Rojek, o atirador era inteligente, frequentou a universidade e mantinha um emprego estável. Seu círculo social era limitado à família imediata, indicando que ele tinha poucos amigos e conhecidos.
Durante o testemunho perante um comitê do Congresso, o diretor do FBI, Christopher Wray, revelou que Crooks havia pesquisado na internet detalhes sobre o assassinato do presidente John F. Kennedy em 1963. A investigação continua em andamento para esclarecer os motivos por trás do ataque ao ex-presidente Trump.