De acordo com o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sérgio Nobre, a taxa de juros, atualmente em 10,5% ao ano, é considerada criminosa por prejudicar o investimento produtivo e promover a transferência de riqueza dos mais pobres para os mais ricos. Ele criticou a postura de Campos Neto, que, segundo as centrais sindicais, tem utilizado argumentos mentirosos para justificar a manutenção da taxa em um nível elevado.
A CUT ressalta que os indicadores econômicos do país têm apresentado melhorias significativas desde o início do ano, com queda na inflação, crescimento econômico e geração de empregos. Para as centrais sindicais, a redução da taxa de juros poderia impulsionar a economia, beneficiando a produção nacional, as indústrias, o consumo e o comércio.
O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, conhecido como Juruna, destacou a união das centrais sindicais em todo o país e ressaltou a importância de se manifestar contra os altos índices de juros existentes no Brasil. Ele enfatizou a crença de que a diminuição da taxa de juros poderia resultar na geração de mais empregos.
Os protestos ocorreram no dia da reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), que define a taxa de juros no país. As reuniões do Copom são realizadas a cada 45 dias, e os manifestantes aproveitaram o momento para fazer ouvir suas reivindicações e pressionar por mudanças na política econômica do governo.