Segundo o comunicado divulgado, Haniyeh e um guarda de segurança iraniano foram alvejados no local onde estavam hospedados. O Hamas confirmou a morte do líder político em um comunicado, descrevendo-o como um “irmão, líder, mujahid” que foi vítima de um ataque sionista em seu quartel-general em Teerã.
Aos 62 anos, Ismail Haniyeh desempenhava um papel central nas negociações e na diplomacia de alto risco do grupo, incluindo as tratativas de cessar-fogo com Israel. Nascido em 1962 no campo de refugiados de Shati, ao norte da Cidade de Gaza, Haniyeh teve uma vida marcada por desafios e conflitos, desde sua educação em escolas administradas pela UNRWA até suas prisões e a ascensão ao poder no Hamas.
Sua liderança no grupo em Gaza, iniciada em 2006, foi marcada por momentos de tensão e confrontos com Israel, levando a sanções e restrições à Faixa de Gaza. Ao longo dos anos, o Hamas permaneceu no controle da região, intensificando as hostilidades com Israel e aumentando sua capacidade militar.
Apesar das acusações de crimes de guerra e crimes contra a humanidade, Ismail Haniyeh permaneceu firme em suas convicções e em sua luta pela causa palestina. Sua morte representa uma perda significativa para o Hamas e para a causa da resistência no Oriente Médio. A comunidade internacional aguarda com cautela para ver como o grupo lidará com essa perda e como isso poderá impactar a dinâmica geopolítica da região.