O assassinato, que aconteceu em um momento de grande tensão na região, lança incertezas sobre a possibilidade de avanço nas negociações para conter a guerra em Gaza. Isso porque Haniyeh desempenhava um papel importante nas conversações entre Israel e Hamas, mediadas por Egito, Qatar e Estados Unidos, visando encerrar o conflito que assola Gaza há quase um ano.
Além disso, o assassinato de Haniyeh levanta a possibilidade de retaliações por parte do Hamas e do Hezbollah, devido aos ataques realizados por Israel contra seus líderes. O Irã, por sua vez, também pode responder à violência no território de Teerã. Esse cenário de incertezas põe em risco as negociações para um cessar-fogo na região, que vinham avançando nos últimos meses.
O local do assassinato de Haniyeh, na capital do Irã, é significativo pois expõe uma falha grave na segurança do país. O líder do Hamas estava exilado no Qatar desde 2017, mas foi morto em solo iraniano, onde se encontrava com o líder supremo Ali Khamenei. Isso levanta preocupações sobre a segurança dos líderes iranianos e a capacidade de Israel de atacá-los.
Diante desse cenário turbulento, é essencial que as potências regionais e internacionais atuem de forma diplomática para reduzir as tensões e buscar soluções pacíficas para a crise. O mundo observa atentamente os desdobramentos desse assassinato e suas possíveis repercussões na já instável região do Oriente Médio.